quarta-feira, 30 de julho de 2008

Recarregando as baterias

Hoje gostaria de falar com você, que se sente desanimado diante das pressões do dia-a-dia, que acha que seus sonhos se perderam na poeira da estrada e que não consegue encontrar motivação para dar o melhor de si. Largue tudo o que você estiver fazendo agora e pare um pouquinho para pensar. Volte no tempo e comece a reviver suas histórias de sucesso. Lembre-se das dificuldades que você superou e das vitórias que conquistou na infância, na adolescência e na vida adulta. Quantos problemas foram resolvidos? Quantos momentos de angústia foram sucedidos por outros momentos de bem-estar e de satisfação? Quantas vezes você conseguiu virar o jogo a seu favor? Reviva suas conquistas e valorize-as, uma a uma, das mais grandiosas as que parecem mais insignificantes. Elas são a bateria interna que alimenta a autoconfiança. E essa bateria está sempre lá, não se extingue nunca. Tudo o que você tem de fazer é acioná-la, e ela lhe dará o impulso necessário para atravessar os momentos difíceis.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O segredo está no equilíbrio

Carreira, família, saúde e lazer. Em um ambiente corporativo cada vez mais competitivo, equilibrar a vida pessoal com a profissional não tem sido tarefa fácil para grande parte dos executivos. Ultimamente este tem sido um dos grandes desafios deste mundo, segundo Robert Wong, sócio da Robert Wong Consultoria Executiva e autor do livro “O sucesso Está no Equilíbrio”. Para ele, é importante que cada pessoa comande o seu mundo, e não permita que as pessoas se deixem ser comandadas. “Desta forma, a produção será maior, e de forma contínua e sustentável”. A competição, natural neste mundo, só é aceitável quando a competência do próprio é colocada em jogo. “O profissional deve querer atingir a sua excelência, e não ser o melhor”. Não deixar que a sobrecarga no trabalho se torne um vício é outro fator preocupante entre os executivos. “Para não virar workaholic, é preciso ter muito equilíbrio”, disse Wong. Afinal, tudo que é demais, assim como trabalhar, traz sérias conseqüências. “Comer demais o torna um glutão. Exercitar demais causa danos à saúde. E assim por diante”, exemplificou. Grande preocupação no universo feminino, mais do que conciliar maternidade com carreira, é saber o momento ideal de isso acontecer, principalmente para não afetar as empresas. “É vantajosa a decisão mútua, pois colaboradora satisfeita e apoiada é mais leal e produtiva”. A profissional, porém, tem que planejar com antecipação para não pegar ninguém de surpresa. Algumas empresas exigem atenção e dedicação em tempo integral dos funcionários, e por isso, o “não” às vezes parece tarefa impossível para os colaboradores. Wong ressaltou que é preciso, porém, que isto aconteça antes que a situação se torne insustentável. “Ou seja, agora. O amanhã está sempre um dia adiantado e pode ser tarde demais”.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O puxa-saco

Puxa-saco é aquele cara que começa a rir antes mesmo do chefe terminar a piada. Toda empresa tem pelo menos um, né? Veja como lidar com esses bajuladores de plantão.
A história da humanidade está cheia de puxa-sacos. Eles são parasitas que florescem à sombra de quem tem poder.
Você convive com pelo menos um deles em seu trabalho, porque qualquer empresa sempre tem um puxa-saco de plantão.
O legítimo puxa-saco transforma respeito em veneração. O que o chefe pedir, o puxa-saco faz. E quando chefe não pede, ele se oferece para fazer.
O puxa-saco chega antes do chefe e não vai embora enquanto o chefe não for. E gosta de mostrar uma intimidade que não existe. Na festinha de aniversário do chefe, é ele quem puxa o coro do pique-pique. Ele até tem uma frase reveladora: "Chefe,sem querer ser puxa-saco”!
Se é desprezado ou criticado, o puxa-saco não se encolhe e nem desiste. Pelo contrário, ele aumenta a dose de puxa-saquismo.
Existem dois tipos de puxa-saco. O primeiro é o puxa-saco que precisa de segurança. É meio incompetente e meio pegajoso. Mas é mais folclórico do que perigoso.
O segundo tipo é o puxa-saco que usa a bajulação para subir na empresa. Ele é mais sutil. É competente no trabalho. Ele pede a opinião do chefe quando não precisa dela, só para agradar e aparecer.
E principalmente aproveita a proximidade com o chefe para prejudicar colegas que possam ameaçar a sua posição de puxa-saco número um. O puxa-saco carreirista sabe que é puxa-saco.
Adianta falar mal do puxa-saco para o chefe? Não. Ao criticar um puxa-saco, você pode passar por invejoso.
Certa vez ouvi alguem dizer na TV: “Tem um montão de chefe que gosta de puxa-saco para caramba”.
Se não gostasse, o puxa-saco não existiria. Ao conversar com um puxa-saco, não revele detalhes da sua vida pessoal e nunca critique a empresa. Um belo dia, o puxa-saco irá usar isso a favor dele e contra você.
O verdadeiro puxa-saco é um camaleão, que se adapta imediatamente a qualquer troca de chefe. Não se iluda: os puxa-sacos não vão acabar.
Pior ainda: o puxa-saco de hoje poderá ser o seu chefe amanhã! Por isso, o mais sensato é manter a boca fechada e o olho aberto.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Aparências

Se vivêssemos em um mundo perfeito, as pessoas não dariam tanto valor à aparência. Mas, infelizmente, as coisas não são assim. Em seu livro Blink, o jornalista americano Malcolm Gladwell se refere a uma experiência na qual músicos candidatos a vagas em uma orquestra fizeram seus testes por detrás de uma cortina, sem que as pessoas encarregadas da seleção pudessem vê-los tocar. O resultado é que foram selecionadas pessoas que teriam sido rapidamente descartadas, caso os selecionadores tivessem tido a chance de avaliá-las, primeiro, com base em sua aparência – e não apenas em seus dotes musicais. Queiramos ou não, estamos constantemente sujeitos a esse tipo de pré-julgamento. Assim, é uma questão de bom senso tentar virar o jogo a seu favor. Não é preciso ser um especialista em moda e estilo para saber que suas roupas transmitem uma mensagem a seu respeito e que, ao decidir como vestir-se, você também estará decidindo a mensagem que deseja transmitir.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Os Três Crivos de Sócrates

Somos responsáveis não apenas por nossos atos, mas também por nossas palavras. Parece evidente, mas o fato é que nem sempre damos a devida atenção ao que parece evidente. Envolver-se em fofocas, repassar informações sem conferi-las e dar corda a boatos é uma tentação a qual todos estamos expostos. Só que não há nada de inocente nisso. É assim que comprometemos a reputação dos outros e também a nossa. Uma boa forma de evitar essa armadilha é refletir sobre as palavras de Sócrates. O grande filósofo grego tinha um método imbatível para não se deixar envolver pelo perigo das redes de intrigas. Um dia, quando Sócrates conversava com seus discípulos em Atenas, um homem aproximou-se e, puxando-o pelo braço, lhe disse: - Precisamos conversar em particular. Tenho uma coisa urgente para lhe contar. Sócrates respondeu: - Espere um pouco. Você já passou isso que vai me dizer pelos três crivos? - Como assim? Que crivos? – Espantou-se o homem. - O primeiro é o crivo da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é verdade? - Certeza não tenho, mas muita gente está falando, então... - Bem, se não passou pelo crivo da verdade, deve ter passado pelo da bondade. O que você está prestes a me dizer é algo bom, não? O homem hesitou. - Bom não é. Muito pelo contrário. - Se talvez não seja verdade, e com certeza não é bom, resta o terceiro crivo. Há alguma utilidade no que você quer me contar? O homem pensou um pouco. - Não sei bem, acho que não... - Neste caso, se sua história não é verdadeira, nem boa, nem útil, não perca seu tempo contando-a, pois nenhum proveito pode-se tirar dela -, disse o filósofo, encerrando a conversa.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Até parece verdade

Há certas coisas que, de tão repetidas, nos vencem pelo cansaço: elas parecem certas apenas porque nos acostumamos a ouvi-las vezes sem fim. No entanto, para chegar ao sucesso e obter satisfação com o seu trabalho, muitas vezes é necessário deixar as convenções de lado e buscar abordagens originais e criativas. E é difícil fazer isso sem questionar esses chavões do mundo empresarial que muitos tomam por lei. Aqui vão alguns deles:

- Não me traga problemas, traga-me soluções. Para trazer soluções é preciso entender o problema. E isso pode exigir que ele seja discutido e debatido para que a troca de idéias e de experiências lance uma nova luz sobre a questão. Funcionários que se limitam a reclamar e a queixar-se são um entrave para o crescimento da empresa. Mas chefes omissos também são. -

- Você precisa vestir a camisa da empresa. Essa seria a situação ideal, mas é preciso lembrar que não se pode exigir lealdade incondicional. A lealdade deve ser conquistada e jamais pode ser vista como sinônimo de escravidão. Não peça a seus funcionários que “vistam a camisa”. Em vez disso, faça com que valha a pena vesti-la.

- Se quiser evitar encrenca, não se exponha. Não se expor pode ser uma boa forma de evitar encrenca, mas também é uma excelente maneira de ser ignorado. E ninguém chega ao sucesso sendo ignorado.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Tesouros não tão ocultos

Um homem desce de uma estação do metrô. Ele veste jeans, camiseta e boné e carrega uma caixa de violino. De repente, ele abre a caixa, remove o instrumento e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa na hora do rush. Sua música é divina, mas ninguém se dá ao trabalho de parar para ouvi-lo. Estão todos apressados, às voltas com seus compromissos e preocupações cotidianas. Ninguém tem tempo para ouvir o músico. No entanto, poucos dias antes, as pessoas chegaram a pagar ingressos de até mil dólares para ver aquele artista em um concerto no Symphony Hall de Boston. Seu nome é Joshua Bell e ele é considerado um dos maiores violinistas do mundo. O violino que ele tocava no metrô era um raríssimo Stradivarius, avaliado em mais de três milhões de dólares. A iniciativa de levá-lo incógnito ao metrô foi do jornal The Washington Post, que pretendia lançar um debate sobre valor, contexto e arte. O resultado desse experimento provoca uma instigante reflexão. Será que estamos perdendo a capacidade de olhar, ouvir e apreciar? Fechados em nossos pequenos mundos, ignoramos os tesouros que estão à nossa volta. Esses tesouros podem ser um talento que negligenciamos, relacionamentos que esquecemos de cultivar, sonhos que abandonamos na gaveta da memória. Às vezes eles assomam nos momentos mais inesperados, como o violinista vertendo sua alma na saída do metrô. Mas nós estamos muito ocupados para ouvi-lo...

Os dez mandamentos de um orçamento equilibrado

1) Planeje seus gastos para conhecer seus limites de consumo
2) Controle seus impulsos de consumo
3) Não tenha um padrão de vida maior do que suas posses
4) Não pague juros maiores do que os que recebe de seus investimentos
5) Poupe para garantir aquisições futuras
6) Jamais despreze a inflação
7) Resista à tentação de gastar a poupança que garantirá sua velhice
8) Informe-se bem antes de investir
9) Jamais despreze pequenos valores
10) Jamais despreze uma boa negociação de preços

quinta-feira, 3 de julho de 2008

ACEITAÇÃO

Pouca gente está satisfeita com a aparência que tem. Até mesmo modelos e estrelas de cinema costumam reclamar de seu visual. O fato é: algumas coisas podem ser mudadas, como o peso, a cor do cabelo, o formato do nariz, o modo de se vestir. Mas muitas coisas não podem. É saudável ter uma certa preocupação com a aparência, o que não é saudável é transformar isso em obsessão e motivo de infelicidade. Se quiser se tornar atraente, invista em sua personalidade e desenvolva o seu próprio estilo. Torne-se uma pessoa interessante, que sabe manter uma conversa agradável e sabe tratar bem os outros bem. E não perca seu tempo tentando agradar pessoas superficiais, que valorizam apenas o aspecto exterior: elas não valem a pena.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Seria tão chato se eu soubesse o que eu vou fazer daqui a cinco anos.

Não existe Segurança na natureza. O que era não será. O que vem por aí vai deixar para trás quem foi complacente com si mesmo e com o quê poderia ter feito pelos outros.Ninguém será medido pelas coisas que fez. Todos serão medidos por aquilo que deixamos de fazer.Quando o Universo foi criado, todo e qualquer sentido de segurança foi extirpado da Vida, o botão do progresso foi acionado, tudo que conhecemos ou ainda não entendemos começou a se mover, todas as coisas entraram em constante movimento, expansão, (r)evolução.Inclusive o mercado, os clientes e as pessoas.Segurança é uma ilusão criada pelo Ser Humano. É uma lei que não existe.Desejar uma vida segura para si é contra as leis da vida.Eu não tenho a mínima idéia do que eu vou estar fazendo daqui a cinco anos mas eu sei o que eu não quero fazer hoje. Eu não quero me relacionar apenas com os mesmos clientes do ano passado. Eu não quero sentar na mesma cadeira no mesmo lugar com a mesma visão do ano passado. Eu não quero vender o que eu sei vender. Eu não quero ditar ordens.Tudo está em constante movimento.A cara do jornalzinho da empresa precisa de uma revolução a cada doze meses. A cara da proposta comercial precisa de uma revolução a cada seis meses. A lista de preços da empresa precisa de uma revolução a cada três meses. A marca da empresa precisa ser renovada a cada doze meses. E mesmo que não tenhamos muito dinheiro para fazer grandes revoluções, escolha uma nova cor para as paredes ou uma nova fonte de letra para as propostas. Mude as pessoas de lugar, mude os móveis de lugar, mude a decoração das salas, mude o horário das reuniões.Eu não tenho a mínima idéia do que eu vou estar fazendo daqui a cinco anos, mas eu sei o que eu quero SER dentro de mim, e acredito que as possibilidades que esse SER pode gerar são impossíveis de prever com total segurança. Por isso, o que eu vou fazer todos os dias nesses próximos cinco anos é me colocar em constante movimento.Eu quero visitar lugares que eu ainda não conheço. Jantar naquela pizzaria que eu nunca fui. Assistir a um tipo de filme que eu nunca assisti. Comprar um livro de um autor que eu nunca ouvi falar. Fazer negócios com clientes que ninguém nunca ouviu falar.Enquanto o Universo está em movimento você está movendo o seu mundo?O que você faz hoje vale apenas como experiência para o que você vai fazer amanhã, não como solução.Há milhares de anos atrás gigantescos animais selvagens andavam por ai dominando tudo e todos quando um meteoro vindo de não se sabe onde sem aviso e sem permissão, acabou com tudo que existia no planetinha terra.Há trinta anos atrás apenas 15% das empresas listadas entre as 500 Maiores e Melhores pela revista Exame em 2004 aparecem na lista da revista Exame em 1974. Nem as líderes de mercado sobreviveram tanto tempo.Casa, comida, roupa lavada, salário milionário, cargo de prestígio em uma empresa que aparece em comerciais de propaganda na novela da Globo não é sinônimo de vida tranqüila para ninguém.Se sentir seguro, buscar uma posição segura na vida e se assegurar que nada pode acontecer para mudar a situação segura que você vive é a pior coisa que você pode fazer contra a própria natureza do seu ser.Não foi para isso que você veio. Não é disso – segurança - que você é feito.Eu não sei o que eu vou estar fazendo daqui a cinco anos, mas sei o que eu vou fazer hoje, eu vou estar em constante movimento. INOVE, OUSE, ARRISQUE, FAÇA ACONTECER! Foi para isso que eu vim! E Você?

terça-feira, 1 de julho de 2008

Carreira e Família

Já dizia uma antiga propaganda de TV que não basta ser pai, é preciso participar. Parafraseando esse comercial, eu diria que, para ser pai, não basta pagar. É preciso estar emocionalmente presente. Conciliar carreira e família é uma das principais preocupações – se não for a principal – de praticamente todo o mundo que trabalha. Muitos tentam desculpar-se de suas ausências e da falta de tempo para a família dizendo a si mesmos: “Mas eu trabalho para minha esposa e para meus filhos, compro tudo o que eles precisam...”. Esse é, sem dúvida, um esforço louvável. Mas, e quanto às coisas que o dinheiro não pode comprar? Seu filho poderá vibrar quando você lhe der um brinquedo caro, mas também poderá se esquecer desse brinquedo um mês depois de tê-lo ganhado. Por outro lado, a lembrança do pai ou da mãe aplaudindo-o durante um campeonato na escola, brincando juntos ou apoiando-o num momento difícil é algo que ele jamais esquecerá. E é isso – e não os brinquedos e roupas caras – que o ajudarão a se tornar um adulto mais seguro e confiante.