quarta-feira, 8 de abril de 2009

Vale a pena ser insubstituível?


Um erro muito comum é achar que só você pode dar conta de tudo, que ninguém mais é capaz de fazer o seu trabalho. Muitas vezes as pessoas fazem isso na ilusão de que estão criando uma espécie de reserva particular de mercado. E pensam: “Se eu me tornar insubstituível, então nunca serei demitido”. Mas na prática não é bem assim. Seu chefe pode achar que você está tão “viciado” em um determinado modo de agir que não é mais capaz de buscar novos caminhos e soluções. E, se for assim, ele não hesitará em substituí-lo por alguém que represente uma promessa de renovação para a empresa.

Por outro lado, se você for mesmo considerado insubstituível, será que isso é realmente uma vantagem? Conheço uma pessoa a respeito da qual os superiores costumavam dizer: “Fulano é muito bom no que faz. Só ele pode dar conta desse serviço”. O problema é que ele passou anos e anos na mesma função, sem jamais ser promovido. Se o promovessem, como é que iriam arranjar alguém que pudesse fazer tão bem o que ele fazia?

A solução para esse dilema é não se acomodar e não agir com mesquinhez. Se você obtém bons resultados, trate de obter resultados excelentes. Compartilhe seu conhecimento com seus colaboradores e incentive-os a melhorar cada vez mais. Não se aferre apenas às características de um bom funcionário: em vez disso, trate de incorporar, também, as características de um líder. Essa é a melhor maneira de crescer profissionalmente. E de evitar a armadilha do “empregado insubstituível”.

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