segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Mais Vale Um Pássaro Na Mão Do Que Dois Voando


Quase tão complicado quanto não ter criatividade alguma é ter criatividade em excesso. Pessoas extremamente criativas correm o risco de ficar pulando de uma idéia para outra, sem nunca concretizar coisa alguma. Para que a criatividade seja bem direcionada e resulte em algo concreto, ela deve ser acompanhada por uma boa dose de disciplina.


Às vezes me ocorre mais de uma idéia ao mesmo tempo. Quando isso acontece, eu as seleciono para ver qual delas tem maior potencial e passo a me dedicar integralmente àquela que é a grande idéia. Transformar uma idéia em um negócio de sucesso exige um comprometimento que não é full time, mas full life. Todo o seu empenho, energia e criatividade devem ser direcionados para essa única idéia. É dessa forma que mantemos o foco e evitamos a dispersão.


Existem profissionais que são bem-sucedidos ao manterem uma série de projetos paralelos. Contudo, isso só é possível por que eles sabem manter uma disciplina férrea, estabelecer prioridades e administrar o tempo. E, é claro, contam com uma equipe competente e confiável para apoiá-los. Se tiver de fazer tudo sozinho, é mais seguro eleger um único objetivo por vez. Afinal, como diz o ditado, mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O pessoal e o profissional

Antes de se tornar um bom administrador de empresas, você precisa se tornar um bom administrador de sua vida. A forma como você lida com o seu tempo e com os seus compromissos e sua maneira de planejar e organizar suas atividades, seus gastos e suas metas vão afetar, de modo positivo ou negativo, o seu desempenho profissional. Esse é um caso no qual o ditado “casa de ferreiro, espeto de pau” não pode ser aplicado. Às vezes, basta um foco de desorganização para afetar tudo o mais que você está tentando organizar. Como já disse antes, a vida pessoal e a vida profissional não são compartimentos estanques. Queiramos ou não, uma coisa influência a outra. Cabe a nós fazer com que essa influência seja harmoniosa e produtiva.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Ninguém é perfeito

Existem pessoas que deixam sua marca na história e acabam se tornando ícones – para usar uma palavra que está na moda hoje em dia. O problema ocorre quando achamos que um ícone deve ser, também, um modelo de perfeição. Isso seria negar a característica mais básica que qualquer pessoa possui – inclusive os chamados ícones. Essa característica é a sua humanidade. Se há uma coisa que podemos aprender com aqueles que se destacam por seu talento, pelo sucesso que alcançaram em suas áreas de atividade e pela determinação com que venceram inúmeros obstáculos é, acima de tudo, a forma como se saíram vitoriosos, mesmo partilhando dos defeitos e fraquezas comuns a todos os seres humanos. Um ícone não é um exemplo de perfeição. É um exemplo de como vencer, apesar das imperfeições.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Renovação

É preciso admitir a verdade. O único motivo que nos impede de buscar a renovação é a preguiça. Não falta gente reclamando da rotina tediosa, do trabalho mecânico, da ausência de motivação e de prazer, da insatisfação generalizada no ambiente profissional. E se você lhes disser que quando isso acontece é porque chegou a hora de se renovar, vai ouvir uma série interminável de desculpas. O fato é que não existe desculpa para permitir que nosso cérebro fique embotado e nossa mente comece a criar teias de aranha. Deixamos que isso aconteça por preguiça e acomodação. Nunca é tarde demais para sacudir a poeira e se renovar. As pressões do cotidiano não são motivo para deixar de ler, conversar, aprender, sorrir, amar, sonhar... Ao contrário: quanto maior for a pressão para que nos acomodemos, mais intenso deve ser nosso estímulo para resistir. Renovar-se é um ato de resistência. É insistir em ser uma pessoa inteira, e não pela metade.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Como fugir da fofoca no trabalho?

Toda empresa quer ter um bom ambiente de trabalho. A maioria diz que tem. Algumas até falam que são como uma grande família. Toda família, como nós sabemos, sempre tem aquele parente chato, insuportável ou fofoqueiro. A gente gostaria de se livrar dele, mas não consegue. Assim como as empresas nunca conseguiram se livrar dos fofoqueiros.
Do simples mexerico, que não prejudica ninguém, até a intriga pesada, maldosa, que pode destruir uma carreira profissional.
A intriga é uma das perversidades mais antigas do mundo, provavelmente começou no tempo das cavernas. Intriga é a arte de destruir a reputação de outra pessoa através de mentiras e/ou meias-verdades. E o pior é que isso pode ser feito do modo mais cruel: com elogios e sorrisos.
No trabalho, a pessoa que está querendo puxar o tapete da outra pode ser aquela que vive elogiando pela frente, enquanto espalha veneno pelas costas. Intriga é falta de ética, é uma atitude condenável e imoral.
Da mesma maneira que cercamos nossas casas para proteger nossas famílias, no trabalho precisamos montar esquemas de segurança para escapar das intrigas. Isso não quer dizer que o mundo está contra nós. De cada mil brasileiros, talvez só um seja bandido. No trabalho, de cada cem colegas, só um tem duas caras. Se a maior parte dos outros 99 ficar do nosso lado, qualquer intriga irá morrer no ninho. Por isso, não adianta ficar sofrendo calado, nem sair no braço com quem faz intriga, nem tentar combater uma intriga com outra intriga. Isso seria jogar no campo do inimigo, que ele conhece melhor do que nós.
O melhor antídoto para a intriga é o marketing pessoal. A nossa capacidade de divulgar o que temos e o que fazemos de bom. É isso que vai neutralizar a intriga e isolar o fofoqueiro.
Em resumo, quem é bom precisa demonstrar todos os dias, e publicamente, que é bom. Mostrar como foi difícil conseguir um resultado, valorizar o próprio trabalho, principalmente para o chefe, porque a primeira orelha que o fofoqueiro procura é sempre a do chefe.
Uma última dica: é preciso diferenciar a intriga da mania de perseguição. Tem gente que acusa todos os colegas de trabalho de serem falsos. E isso nunca é verdade. Quando um colega não gosta de outro, pode ser inveja. Quando dois não gostam, pode ser conspiração. Quando três não gostam, o problema está na pessoa e não nos colegas.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A comida não cai no ninho

Dia desses li uma frase que chamou minha atenção. “Deus alimenta os pássaros, mas não joga a comida no ninho”. A frase evoca uma bela imagem. As oportunidades estão por aí, à nossa volta. Temos que erguer a cabeça e olhar ao redor. O primeiro passo consiste em entendermos que o mundo não se restringe ao conforto e à segurança de nosso ninho. Aliás, essa segurança é ilusória: nem mesmo o ninho é capaz de nos proteger das aves de rapina e dos vendavais. A segunda coisa a fazer é tomar coragem e aprender a voar. Por mais assustador que isso possa parecer no início, é somente ampliando nossa zona de conforto que poderemos ter acesso às infinitas oportunidades de crescer e de prosperar. Afinal, a comida não cai no ninho. Pelo menos, não no ninho de um pássaro adulto, que ainda não descobriu o poder de suas próprias asas.